A crença entre alguns grupos de pais de que as vacinas são ruins para as crianças pode ser melhor explicada com o resultado do desconforto dos pais assistindo seus filhos chorar enquanto eles estão presos com uma agulha.
Mas, e se os médicos pudessem aplicar uma vacina sem fazer seu filho chorar? Isso é o que alguns pesquisadores da Universidade de Freiburg , na Alemanha, estão trabalhando. Num recente papel, demonstraram que uma pequena bola pode ser implantada sob a pele, juntamente com uma vacina injetada. Mais tarde, em vez de uma dose de reforço, um comprimido tomado por via oral substituiria a segunda dose.
Os investigadores usaram uma pastilha feita de hidrogel , um polímero semelhante na textura de tecido humano, para manter a segunda dose. Este hidrogel particular foi formulado para responder a fluoresceína, um composto orgânico que é já aprovado pela FDA para utilização em seres humanos. Uma dose oral de fluoresceína estimulou a pastilha a liberar sua carga da vacina.
O resultado do experimento foi que a dose de reforço da vacina contra o vírus do papiloma humano entregues desta forma foi tão eficaz no ratinho como um injetado.
Fonte: Empreender Saúde