Mudanças radicais no visual das máquinas podem chegar a R$ 300 mil e dar outro aspecto tornando uma motocicleta comum em raridade, beleza e estilo.
Com o crescimento da frota brasileira de motocicletas, que já atinge quase 20 milhões de unidades, quem quer se diferenciar na multidão recorre à personalização ou customização das motos. Fazer isso é dar o estilo e cara ao veículo tornando o modelo único. Existem casos que esse processo de modificação pode demorar até um ano.
Além dos usuários, a customização de motocicletas fez surgir os empresários do setor com trabalhos que podem custar até R$ 300 mil e, fazendo a cada dia o número de oficinas aumentar.
Na maioria das vezes a pessoa entra por acaso neste ramo, porém, alguns customizadores deixaram para trás outras carreiras para seguir neste mercado. Apesar do crescimento das opções no país, a customização profissional ainda é um mercado muito restrito e assim deve continuar
Saber exatamente o que pode ser feito e o que não pode, em relação a modificações em motos, requer pesquisa. A resolução nº 292 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que rege o assunto, recebeu adendos. Assim, é preciso checar o que está valendo atualmente sobre cada mudança que planejar no veículo, antes de realizar a customização. Isto vale também na instalação de acessórios, como guidões e escapamentos.
Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o primeiro passo para realizar uma modificação é ir ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) local e solicitar autorização para as alterações planejadas. Após a realização das modificações, o proprietário deve seguir com a moto para uma das oficinas credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), para inspeção. A lista das oficinas está no site do instituto.
Se aprovado o veículo com a modificação, a última etapa é voltar ao Detran para a obtenção do número do Certificado de Segurança Veicular (CSV), que é registrado no campo das observações do Certificado de Registro de Veículo (CRV) e do Certificado de Registro de Licenciamento de Veículos (CRLV).
Fonte: Salão da Motocicleta